quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Eu Quero Acreditar, Mas Será Que a Verdade Está Lá Fora?


Estive pesando sobre esse assunto, as Lendas Urbanas. Eu sei que não é verdade, ou pelo menos não parece ser. Pois bem, pense comigo, em que situações elas acontecem? Ou as pessoas estão sozinhas ( e assim não podem ser “contrariadas”) ou em pequenos grupos ( assim um é a prova do outro).
Agora se pergunte: em pleno século 21, onde uns 85% da população mundial tem celulares que tirão foto, câmeras digitais de altíssima resolução e câmeras de vigilância apontadas pra tudo quanto é lado, como é que NINGUÉM consegue uma prova definitiva de que algo assim existe?
Por exemplo, tem a lenda do motoqueiro negro em uma das estradas da região metropolitana de Belo Horizonte.
Diz a lenda que quem passa sozinho numa estrada que vai de Belo Horizonte para Sarzedo vê em seu retrovisor um farol de motocicleta e esse motoqueiro faz de tudo para te alcançar e que quando te alcança fica bem perto de você como se fosse passar por cima. Depois de algum tempo assim ele te ultrapasa e faz uma fechada que a pessoa perseguida faz em seguida, e o motoqueiro some! Não há onde ele se esconder, e mesmo se tivesse lugar, não haveria tempo para se esconder. Tudo o que tem é uma cruz à beira da estrada.
Bem, essa lenda urbana é uma daquelas que só quem viu pode dizer o que viu. Mas quem pode acreditar sem provas?
Daí você se pergunta, “e aquelas lendas que mais de uma pessoa presencia?”
Veja esse outro exemplo:
Um grupo de amigos durante as férias escolares decide entrar na escola. Haviam brincado de “Verdade ou Desafio” e o último que preferiu o desafio foi mandado ir até a escola, até o pavilhão mais alto e ascender a luz da sala mais distante e fugir antes do vigia chegar. Assim lá foram eles. Dos 6 amigos um ficou em baixo na escola vigiando o vigia noturno, há qualquer sinal dele esse observador deveria assoviar. E os restantes subirão os quatro andares daquele pavilhão. No corredor não se dava para ver um palmo, e o desafiado já no primeiro passo desapareceu na escuridão. Depois de alguns instantes a luz da última sala se ascendeu iluminando parcialmente o corredor. Mas na parte de fora da sala havia uma figura escura que estava imóvel. Totalmente de preto, sem nenhuma parte distinguível, apenas dava para notar uma silhueta humana. Por um momento os 4 que estavam na escada observam aquele ser negro, achando que era aquele que acenderá a luz, mas não era, e isso ficou evidente quando ele saiu da sala e “passando” pelo vulto. Aqueles que estavam na escada correrão como se suas vidas dependessem disso, seguido pelo que acendeu a luz. Ao se encontrarem já do lado de fora da escola, os que estavam na escada disserão o que virão, porém o que ascendeu a luz não vui nada mas sentiu um cala-frio quando saiu da sala. Mas aquele amigo que não entrou no pavilhão afirma que pela janela viu 3 pessoas na sala, seu amigo que ascendeu a luz e 2 vultos negros que pareciam já estar na sala quando a luz foi ascensa, e que sairam da sala depois de seu amigo. Essa lenda ficou conhecida como O vulto.
Agora neste caso um grupo viveu a lenda, mas isso não é prova que isso aconteceu da verdade, já que eles podem muito bem ter combinado dar apoio um ao outro. Em outras palavras ela é auto-confirmada.
Esse tipo de historia pode causar algum tipo de fascínio ou até certa medida de terror em quem a lê ou escuta, mas ainda fica a duvida : Aconteceu mesmo?
E que dizer daqueles que veem OVNIs, Ets, monstros no lago Ness, e outros seres? E o Chupa-Cabras? Cadê o Pé-grande, o Abominável Homem-das-Neves ou o Mapinguari? Por algum motivo eles não fizeram a sua grande estréia, a aparição publica ou porque ainda não encontrarão a grande e incontestável prova de que todos nós precisamos para acreditar piamente que eles existão.
Porém aí vai alguns fatos que chamão a atenção:
Como já disse a privacidade praticamente acabou pelo numero de câmeras existentes hoje no mundo e mesmo assim os relatos de aparições de discos voadores, animais estranhos e lendas urbanas tem diminuído.
Eu quero dizer que como em 2008 com todos os recursos que temos não se cria prova que esses fatos são reais?
Mas há uma outra linha de raciocínio: Alguns animais só foram descobertos recentemente. Alguns que foram tachados como lenda ou Criptozoologia agora são reais e ate podesse ve-los em Zoológicos. Alguns exemplos:
Um navegador cartaginês,Hannon descreveu que sua viagem, encontrou o que considera serem pessoas selvagens e peludas numa ilha da costa ocidental africana na área da atual Serra Leoa (cerca de 480 a.C.). Três fêmeas foram capturadas e as suas peles levadas para Catargena. Mas só em 1847 o medico e missionário americano Thomaz S. Savage descreveu o gorila-do ocidente pela primeira vez. Um animal daquele tamanho ficar sem menção nas paginas da historia por uns 2000 anos!
E tem a lua-giganta e a lula-colossal, hoje os maiores invertebrados do mundo e menos de 100 anos eram considerados lendas do mar. Assim até podemos esperar novas descobertas em algumas áreas mas mesmo assim ainda fica a pergunta: o que mas se pode provar hoje em dia? Eu quero acreditar, mas, a verdade está lá fora?
Ou será que Sir Arthur Conam Doyle estava certo ao dizer que "Quando você elimina o impossível, o que sobra por mais incrível que pareça só pode ser a verdade.” Bem cabe a cada um de nos verificar o que é a verdade...

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Segunda postagem

Não tinha ideia do que colocar numa segunda postagem. Eu até pensei em desistir deste blog, mas como ninguém vai ler mesmo, eu decidi aceitar o conselho da minha amiga Vivi e postar histórias, contos ou outras bobagens que me passam pela mente de vez em quando.
Para começar eu vou contar uma lenda urbana que aconteceu comigo que eu costumo chamar de "O Cão de Cerâmica":
Quem se lembra daqueles Pastores Alemães de cerâmica em tamanho natural ?
Na casa da minha avó tinha um desses, na sala. eu tinha uns 6 anos na época e tinha cinofobia (medo de cachorros), porque tinha sido atacado por uma Mastim Napolitana que era da minha outra avó.
Bem, nem precisa dizer que eu não ia a sala sozinho.
Mas o que aconteceu de estranho foi a noite. Numa desses noites eu precisei ir ao banheiro e seria obrigado a passar na porta da sala, ao ir passei correndo e nem olhei para dentro da sala. Na volta fiz o mesmo, mas acabei voltando e olhando do canto para dentro da sala e eu juro que vi aquela estátua se mexendo, virando o rosto para mim, me encarando como se estivesse pensando em me atacar.
Fiquei apavorado e voltei para o quarto do meu tio, mas não consegui dormir o resto da noite.
Ao amanhecer, contei para a minha avó e meus tios mas é lógico que eles não acreditaram.
Voltei para minha casa e passei a acreditar que tinha sido imaginação minha, mas já no próximo feriado o cão de cerâmica não estava mais na casa da minha avó.
Não me lembraria dele se não fosse por essa impressão que tive naquela noite.
Porém anos depois, quando fui apresentar a minha namorada para a vovó, ela começou com a sessão "envergonhe seu neto", e falava para a minha namorada micos da minha infância, até que falou sobre essa noite aqui narrada, e o destino do cão : ela e uma tia minha quebrarão o cão porque as duas o virão mexer!

Essa é a historia do cão de cerâmica.
Já que eu sei que ninguém vai ler isso mesmo não preciso dizer que isso realmente aconteceu comigo.


Já que estou com falta de criatividade e assunto, vou passar a postar esses contos e outros textos que escrevo de vez em quando.
Até a próxima!

sexta-feira, 21 de março de 2008

Velho e Nostálgico




Ontem de madrugada passou um filme, o meu filme preferido, "Conta Comigo".
Logicamente pelo horário eu não o vi mas loquei hoje, e ao ver os extras percebi que estou ficando velho, por exemplo esse filme é de 1986.
Daí percebi que muito do que eu gosto é, digamos, antigo. Meus filmes preferidos além de Conta Comigo são Te Pego Lá Fora, Curtindo a Vida adoidado, Sem Licença Para Dirigir, De Volta Para o Futuro, o filme mais recente que entrou na lista dos 20 mais foi Os Irmãos Cara de Pau 2000 um filme de 1998 com músicos e músicas antigas.


Depois disso me peguei divagando sobre as minhas séries preferidas. O topo da lista é sem duvida de Anos Incríveis, mas neste caso eu segui o tempo já que entra na lista Arquivo X, Millenium, Jornadas nas Estrelas, 4400, Lost, Heroes, Friend, só para citar alguns.
Porém tudo piorou quando assisti ao filme de fato percebi que estou ficando velho, velho e nostálgico!
Não sei se isso e bom ou ruim mas é a melhor das piores sensações que já senti.
Este filme fala da amizade entre Chris, esse sendo uma espécie do lider; Vern, o gordinho da turma; Teddy, o doido e Gordie, personagem principal. E para quem não conhece essa filme narra a grande e última aventura desses 4 amigos de 12 anos.
Mas desta vez enquanto assintia o filme outro filme se desenrolava na minha cabeça, sobre as minhas próprias aventuras e desventuras com meus amigos de 12 anos.
A última fala de Gordie, que narra a história, define bem o que eu acho que se passa com todas as amizades: "Nunca mais tive amigos como quando tinha 12 anos, Deus e quem tem?"
Isso é talvez uma inevitável verdade!
O meu melhor amigo, na época, quando nos encontramos só temos um assunto; o passado.
"Se lembra daquela vez que matamos aula para ir ao fliperama?"
"E aquela vez que entramos na casa do velho doido?''
"Se lembra quando nos íamos no alto de montanha só para matar o tempo? Esse lugar virou loteamento!
É uma terrível realidade! Estou perto de completar 1/4 de século da idade. Que Lastima!
Sim é inevitável, porém sempre poderei contar com as lembranças. E essa nostalgia que carrego me ajudará (e assim espero) a não me tornar um 'novo velho rabugento', assim como muitos que eu conheço com a minha idade e até mais jovens, mas um cara de 25 anos, meio gordo, meio careca e com uma vida pela frente, um futuro para realizar.
Pode até parecer que estou entediado, sozinho ou pensativo demais porém percebi que com o tempo meus medos, diversões, amigos e situações estressantes foram substituídas assim como quem troca o VHS pelo DVD.
Porém como alguém já disse tudo o que eu vivi fez de mim o que eu sou e me trouxeram até aqui por isso a velha máxima é verdadeira: Recordar é viver!!!